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Amazonas

Dia do artesão: Fepiam celebra o artesanato indígena como forma de resistência

19 de março de 2025
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Tradição se entrelaça na arte dos povos originários por diversas gerações

FOTO: Divulgação/Fepiam

O artesanato indígena é mais do que uma expressão artística, é um elo entre gerações, um registro vivo da cultura e da identidade dos povos originários. No Dia do Artesão, celebrado em 19 de março, a trajetória de artesãos indígenas como Ana Mura, de 67 anos, demonstra como essa prática se torna um ato de resistência e preservação cultural.

Natural do município de Borba (a 210 quilômetros de Manaus), e pertencente à etnia Mura do Rio Gapoaçu, Ana cresceu entre trançados de fibras naturais, aprendendo desde criança com sua mãe a arte da cestaria.

Hoje, ela não só mantém a tradição viva dentro da própria família, mas também compartilha seus conhecimentos com outras artesãs em rodas organizadas pela Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), onde participa regularmente de feiras.

“Ensinar o artesanato é minha forma de resistir, de não deixar nossa cultura morrer. Aprendi observando minha mãe, e agora faço o mesmo com meus filhos e netos”, conta Ana.

Para ela, a arte indígena não é apenas um ofício, mas um legado transmitido de geração em geração, adaptando-se aos tempos sem perder suas raízes.

FOTOS: Divulgação/FepiamAlém de um símbolo cultural, o artesanato também teve um papel fundamental na vida de Ana em momentos difíceis. “Quando fiquei doente, o artesanato me ajudou como terapia, foi minha força. E também foi a renda que sustentou minha família por muitos anos”, relata.

Essa realidade se repete entre muitas mulheres indígenas que encontram na arte não apenas um sustento financeiro, mas um refúgio e uma conexão com suas origens. A valorização do artesanato indígena passa pelo reconhecimento de sua importância histórica e econômica.

De acordo com a Fepiam, fortalecer iniciativas que promovam e protejam essa arte é essencial para garantir que histórias como a de Ana continuem sendo contadas, não apenas em peças de artesanato, mas na vivência de cada nova geração que aprende a tramar, esculpir e pintar os saberes ancestrais.

Assuntos Agência Amazonas, Governo do Amazonas, Governo Wilson Lima, SECOM
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