Professora e escritora Zulmira Mendonça celebra a poesia em acrósticos e convida o público para uma tarde de arte, reflexão e afetos em Manaus
FOTOS: Divulgação/Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaNeste sábado (12/07), às 16h, a Biblioteca Pública do Amazonas, localizada na rua Barroso, 57, Centro de Manaus, abre as portas para o lançamento do livro “Palavras Amenas – O deleite dos acrósticos”, da escritora e professora Zulmira Maria da Silva Mendonça. O evento, gratuito e aberto ao público, contará com sessão de autógrafos, recital de poemas, música ao vivo, momentos de interação e um coquetel.
O evento recebe o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, que cede o espaço para a realização do lançamento do livro.
Natural de Santarém (PA), Zulmira Mendonça é professora com mais de 30 anos de atuação no magistério e escritora dedicada à poesia com sensibilidade e profundidade. Atualmente, residindo em Manaus, tem dedicado sua produção literária a temas como amor, espiritualidade, filosofia, infância e a exaltação da natureza e da vida cotidiana.
O novo livro reúne poemas escritos em forma de acrósticos, estilo em que as letras iniciais dos versos formam uma palavra ou mensagem, oferecendo ao leitor uma experiência singular de leitura, repleta de significados ocultos e reflexões sutis. Segundo a autora, os acrósticos são uma maneira criativa de despertar curiosidade e encantamento. “Uma forma de transbordar toda poesia que dentro de mim pulsava e ainda pulsa”, afirma a autora.
A produção traz ainda reflexões filosóficas e existenciais, além de um convite à contemplação do cotidiano e das belezas da vida. “Palavras Amenas” é um tributo à força da escrita e à sensibilidade poética, especialmente enraizada na vivência amazônica.
Entre os poemas presentes na obra, destaca-se a homenagem à capital amazonense, que traduz o carinho e a inspiração que a cidade desperta na autora.
Manaus
Musa inspiradora! Cidade
Abençoada! No meio da floresta!
Numinoso mistério, encanta o meu viver!
Alegre e festiva, de dia e ao anoitecer!
Urbana te tornaste, com cantos e alarido!
Singela e majestosa, despertas nosso riso!